terça-feira, 1 de dezembro de 2015

OXIDAÇÃO QUÍMICA EM TRATAMENTO DE EFLUENTES


            Já é sabido que a reação de oxidação/redução envolve a transferência de elétrons entre as substâncias que estão reagindo. E como essa reação pode ser aplicada em tratamento de efluentes?
            Para o tratamento de efluentes e também para solos contaminados, onde todas essas substâncias que são consideradas impróprias para o meio ambiente, por meio desta reação de oxidação tornam-se substâncias menos nocivas, desta maneira elas conseguem estar novamente na natureza de uma maneira no qual não ocorre um desbalanço. Deste modo, há dois tipos de oxidação, que pode ser COMPLETA ou INCOMPLETA, sendo que a incompleta nem sempre é garantido que o produto gerado será menos tóxico que no começo da reação. Já na oxidação completa, tem-se a formação de produtos como o CO2, H2O e formação de íons inorgânicos.

            1 – PROCESSOS BIOLÓGICOS OXIDATIVOS:

            Micro-organismos são seres capazes de realizar diversas reações bioquímicas.
            Um exemplo muito comum sobre esse tipo de técnica está no tratamento do esgoto doméstico, que oxidam ou reduzem a matéria orgânica de uma maneira muito eficiente e a um custo muito baixo.
            Porém o seu uso nem sempre é viável, se for considerado que, em meio a tanta matéria orgânica, existe também muitas substâncias que não são biodegradadas por esses micro-organismos, devendo este tratamento ser substituído por outro.
            A capacidade de um resíduo ser tratado pode ser medida pela razão DQO/DBO (Demanda Química de Oxigênio/Demanda Bioquímica de Oxigênio).



          De acordo com gráfico, se a razão DQO/DBO <2,5 é biodegradável. Se a razão for 5,0 <DQO/DBO>2,5 o efluente demandará um cuidado na escolha do processo para realizar sua biodegradação. Caso a razão seja DQO/DBO > 5, são mínimas as chances de ser biodegradável. Com isso, a oxidação química torna-se uma opção.


2 – OXIDAÇÃO QUÍMICA

São utilizados diversos oxidantes químicos, dentre eles peróxido de hidrogênio, ozônio, cloro, dióxido de cloro e permanganato, sendo também utilizados métodos físicos, como destruição eletroquímica e fotoquímica.
Deve-se sempre levar em conta o poder oxidante de cada composto e também a estequiometria oxidante e redutor, o número de moles de oxigênio disponível por mol do composto.
Logo, para que se possa fazer uma oxidação química de forma viável, levam-se em conta os seguintes critérios:

                     I.        O tratamento biológico é inviável
                    II.        A carga a ser degradada deve ser diminuída para eficácia do processo
                   III.        Gera produtos tóxicos?
                  IV.        Doses de oxidantes em excesso não podem ser utilizadas (Desperdício de recurso financeiro).

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