OXIDAÇÃO QUÍMICA EM TRATAMENTO DE EFLUENTES
Já é sabido que a reação de oxidação/redução envolve a
transferência de elétrons entre as substâncias que estão reagindo. E como essa
reação pode ser aplicada em tratamento de efluentes?
Para o tratamento de efluentes e também para solos
contaminados, onde todas essas substâncias que são consideradas impróprias para
o meio ambiente, por meio desta reação de oxidação tornam-se substâncias menos
nocivas, desta maneira elas conseguem estar novamente na natureza de uma
maneira no qual não ocorre um desbalanço. Deste modo, há dois tipos de
oxidação, que pode ser COMPLETA ou INCOMPLETA, sendo que a incompleta nem
sempre é garantido que o produto gerado será menos tóxico que no começo da
reação. Já na oxidação completa, tem-se a formação de produtos como o CO2,
H2O e formação de íons inorgânicos.
1 – PROCESSOS BIOLÓGICOS OXIDATIVOS:
Micro-organismos são seres capazes de realizar diversas
reações bioquímicas.
Um exemplo muito comum sobre esse tipo de técnica está no
tratamento do esgoto doméstico, que oxidam ou reduzem a matéria orgânica de uma
maneira muito eficiente e a um custo muito baixo.
Porém o seu uso nem sempre é viável, se for considerado
que, em meio a tanta matéria orgânica, existe também muitas substâncias que não
são biodegradadas por esses micro-organismos, devendo este tratamento ser
substituído por outro.
A
capacidade de um resíduo ser tratado pode ser medida pela razão DQO/DBO
(Demanda Química de Oxigênio/Demanda Bioquímica de Oxigênio).
De
acordo com gráfico, se a razão DQO/DBO <2,5 é biodegradável. Se a razão for
5,0 <DQO/DBO>2,5 o efluente demandará um cuidado na escolha do processo
para realizar sua biodegradação. Caso a razão seja DQO/DBO > 5, são mínimas
as chances de ser biodegradável. Com isso, a oxidação química torna-se uma
opção.
2 – OXIDAÇÃO QUÍMICA
São utilizados diversos
oxidantes químicos, dentre eles peróxido de hidrogênio, ozônio, cloro, dióxido
de cloro e permanganato, sendo também utilizados métodos físicos, como
destruição eletroquímica e fotoquímica.
Deve-se sempre levar em conta
o poder oxidante de cada composto e também a estequiometria oxidante e redutor,
o número de moles de oxigênio disponível por mol do composto.
Logo, para que se possa
fazer uma oxidação química de forma viável, levam-se em conta os seguintes critérios:
I.
O tratamento biológico é inviável
II.
A carga a ser degradada deve ser diminuída
para eficácia do processo
III.
Gera produtos tóxicos?
IV.
Doses de oxidantes em excesso não podem ser utilizadas
(Desperdício de recurso financeiro).
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